
Aula vai, aula vem e sempre recebemos novas sugestões de leitura ou de filmes para ver, na maioria das vezes é mais uma ordem do que uma sugestão, mas enfim, a gente acata. Dessa vez, o professor Juan Domingues pediu que lêssemos A Sangue Frio, obra prima de Truman Capote que revolucionou o jornalismo. Após a leitura tivemos que escrever uma resenha sobre o livro. A responsabilidade era grande, não só por ser uma obra de tamanha importância, mas porque afetaria minha nota também.
Dando uma de Dostoiévski
Foi 15 de novembro de 1959. Halcomb, Kansas. Um surto de insanidade dominou Perry Edward Smith e Richard Hickock. A notícia de um crime contra a família de um fazendeiro local disparou a criatividade de Truman Capote. E dali, nasceu a obra que, alguns anos mais tarde, revolucionaria o jornalismo. A Sangue Frio transparece o talento deste autor, que busca no impacto das palavras a catapulta para um grande sucesso.
Capote, sempre muito sagaz, arquitetou uma trama de tirar o fôlego, deixando pouco espaço para críticas. Num livro intitulado A Sangue Frio, um tanto contraditório, Truman Capote humaniza os assassinos. Será que ele fez de propósito? Bem, intencional ou não, o que importa é que deu certo. O sucesso fez com que a obra deixasse sua marca na história do jornalismo e provocasse grandes debates.
Capote, sempre muito sagaz, arquitetou uma trama de tirar o fôlego, deixando pouco espaço para críticas. Num livro intitulado A Sangue Frio, um tanto contraditório, Truman Capote humaniza os assassinos. Será que ele fez de propósito? Bem, intencional ou não, o que importa é que deu certo. O sucesso fez com que a obra deixasse sua marca na história do jornalismo e provocasse grandes debates.
Entre visitas ao local do crime, investigações, entrevistas e aproximação dos assassinos, Capote dedicou quase sete anos de sua vida no desenvolvimento do livro que ele mesmo considerou sua obra-prima. Essa apuração, porém, gera certa polêmica: Truman Capote não fez uso de gravadores, nem sequer de uma caneta. Assim, a crença na veracidade dos fatos do livro fica a mercê da boa vontade do leitor.
Capote, num ataque de Dostoiévski, descreve os acontecimentos nos mínimos detalhes fazendo com que o leitor mergulhe numa realidade de crime e castigo tão intensa que ele se sente parte dela. Página após página, revelação após revelação, o fenômeno de Truman conquista o leitor e não o deixa abandonar o livro nem para uma fugidinha ao toalete.
Capote, num ataque de Dostoiévski, descreve os acontecimentos nos mínimos detalhes fazendo com que o leitor mergulhe numa realidade de crime e castigo tão intensa que ele se sente parte dela. Página após página, revelação após revelação, o fenômeno de Truman conquista o leitor e não o deixa abandonar o livro nem para uma fugidinha ao toalete.
Carolina Beidacki

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